“Indignos no meio”
Existe entre nós pessoas indignadas, pessoas dignas e pessoas indignas. Todos dignos e indignos podem ficar indignados com alguns fatores, situações e acontecimentos. O que diferencia é que uns agem e outros nada fazem.
Por exemplo, todos ficamos indignados com o desmatamento em Mato Grosso. Todos ficamos indignados com o desperdício de água (como alguns que lavam calçadas e ruas, com jatos de água). Todos ficamos indignados com as queimadas no cerrado. Todos ficamos indignados com injustiças cotidianas. Mas o que fazemos? Somos dignos?
Ser digno de algo é lutar por algo, é ser justo, é ter princípios de igualdade. Assim quando lembro de uma grande frase de Rui Barbosa fico indignado de não ver reações as pessoas: "De tanto ver triunfar as nulidades e ver prosperar a desonra, crescer a injustiça, agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto."
Somos então indignos?
Porque ser indigno é não ter escrúpulos, é não fazer nada quando pode ser feito, não ajudar quando pode dar ajuda, é usar o poder de cargos para ser beneficiado e não beneficiar os outros. É achar que não fazemos parte do mundo, que podemos excluir seres vivos do nosso dia a dia e achar que isso é normal.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!” Martin Luther King. Nos leva a pensar, é isso mesmo!? Essas pessoas indignas estão destruindo o NOSSO mundo, e ficamos calados e sem reação.
Já perdoamos erros quase imperdoáveis, já nos decepcionamos com pessoas quando nunca pensamos nos decepcionar, mas também decepcionamos alguém, mesmo sem quer.
Mas bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Se tiver que perder, perda, mas com classe e dignidade, mas busque a vitória com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e mantém os bons valores.
A VIDA É MUITO, mas muito para sermos insignificantes e indignos"
Prof. Andrei Mello
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