“A MÃO INVISÍVEL”
Longas e desgastantes discussões de conflitos e idéias vem sendo arrolados a muitos anos, devido ao plano de expansão agrícola e o código ambiental. Estes enfretamentos entre produtores e ambientalistas ganha hoje o novo e inusitado plano de combate.
Produtores e governo do nosso estado, segundo vários jornais inclusive este que o Senhor ou Senhora leitora está lendo, demonstrou interesse em preservar o meio ambiente e alterar o código florestal. Que ótimo! Maravilha! Caíram enfim na realidade! E logo pensamos da seguinte maneira: que irão parar de atear fogo no Cerrado, que irão deixar de colocar pivôs em riachos, que deixarão de despejar milhares de toneladas de veneno em nosso solo e nossa água e que também irão parar de derrubar nossas florestas.
Um momento! Voltemos a realidade! Somente imensas multas e pode colocar ai muitos zeros no final para ser “imensas multas”, aplicadas por órgãos ambientais foram e são capazes de fazer com que alguns poucos produtores se conscientizem da importância do meio ambiente. Certo! Se isso é a realidade então o que há? Com a palavra o Presidente a Aprosoja, “A grande preocupação mundial com as questões ambientais podem afetar diretamente o mercado de commodities”.
Agora sim, está explicado, e mais uma vez o dinheiro e o lucro estão na frente. Então quer dizer preservando algo que é de obrigação dos produtores eles poderão ter melhor mercado? Ótimo chegaram enfim um ponto de equilíbrio, claro que não pela consciência mas pelo bolso. O que importa é que nossos filhos talvez possam saber o que é água pura e o que é um peixe ou uma fruta ou verdura saudável.
Mas agora o detalhe, os produtores querem apoio financeiro para realizar a preservação ambiental de suas áreas. Por que? Sozinhos não dão conta de recuperar o estrago na velocidade necessária dos estragos causados pelo seu lucro? E ainda, falar de que estarão prestando serviços ambientais para a sociedade já é insultar a nossa inteligência. Quando é que os lucros com a devastação do meio veio para todos e enriqueceu todos? Quando que a sociedade se beneficiou? Quando que foi para ao bem da comunidade. Por favor, não precisamos desenhar que comunidade não é um grupo de companheiros, não é?
Quem estragou o ambiente que arrume, quem lucrou com o uso de recursos naturais que pague.
O conceito é básico e veio de Marx mas se enquadra: “todo o progresso na agricultura capitalista é o progresso na arte de explorar, tanto o trabalhador como o solo”. O pensamento assim é jurássico: eliminar controles ambientais improdutivos. Assim continuamos alienados e sendo controlados como fantoches por linhas e mãos invisíveis.
Querem explorar, utilizar e destruir o meio ambiente e ainda depois querer ganhar para recuperar o estrago! Podíamos todos, termos ido dormir sem ouvir ou ler tamanha petulância.
Produtores e governo do nosso estado, segundo vários jornais inclusive este que o Senhor ou Senhora leitora está lendo, demonstrou interesse em preservar o meio ambiente e alterar o código florestal. Que ótimo! Maravilha! Caíram enfim na realidade! E logo pensamos da seguinte maneira: que irão parar de atear fogo no Cerrado, que irão deixar de colocar pivôs em riachos, que deixarão de despejar milhares de toneladas de veneno em nosso solo e nossa água e que também irão parar de derrubar nossas florestas.
Um momento! Voltemos a realidade! Somente imensas multas e pode colocar ai muitos zeros no final para ser “imensas multas”, aplicadas por órgãos ambientais foram e são capazes de fazer com que alguns poucos produtores se conscientizem da importância do meio ambiente. Certo! Se isso é a realidade então o que há? Com a palavra o Presidente a Aprosoja, “A grande preocupação mundial com as questões ambientais podem afetar diretamente o mercado de commodities”.
Agora sim, está explicado, e mais uma vez o dinheiro e o lucro estão na frente. Então quer dizer preservando algo que é de obrigação dos produtores eles poderão ter melhor mercado? Ótimo chegaram enfim um ponto de equilíbrio, claro que não pela consciência mas pelo bolso. O que importa é que nossos filhos talvez possam saber o que é água pura e o que é um peixe ou uma fruta ou verdura saudável.
Mas agora o detalhe, os produtores querem apoio financeiro para realizar a preservação ambiental de suas áreas. Por que? Sozinhos não dão conta de recuperar o estrago na velocidade necessária dos estragos causados pelo seu lucro? E ainda, falar de que estarão prestando serviços ambientais para a sociedade já é insultar a nossa inteligência. Quando é que os lucros com a devastação do meio veio para todos e enriqueceu todos? Quando que a sociedade se beneficiou? Quando que foi para ao bem da comunidade. Por favor, não precisamos desenhar que comunidade não é um grupo de companheiros, não é?
Quem estragou o ambiente que arrume, quem lucrou com o uso de recursos naturais que pague.
O conceito é básico e veio de Marx mas se enquadra: “todo o progresso na agricultura capitalista é o progresso na arte de explorar, tanto o trabalhador como o solo”. O pensamento assim é jurássico: eliminar controles ambientais improdutivos. Assim continuamos alienados e sendo controlados como fantoches por linhas e mãos invisíveis.
Querem explorar, utilizar e destruir o meio ambiente e ainda depois querer ganhar para recuperar o estrago! Podíamos todos, termos ido dormir sem ouvir ou ler tamanha petulância.
Prof. Andrei Mello
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