“O SOLITÁRIO JORGE”
Quando queremos algo?
Queremos algo quando precisamos de algo. Precisamos de água hoje? Sim é claro, mas falta água hoje? Então nosso entendimento é simples, só nos damos conta que precisamos de algo quando não tem mais, acaba, caput.
Assim é o macho de tartaruga gigante de Galápagos, ele é o único sobrevivente de sua espécie, esta tartaruga gigante, que é chamada de "Solitário Jorge", vive desde 1972 em cativeiro no centro em companhia de várias fêmeas de outras espécies, que o rejeitaram por 36 anos.
Assim como o Jorge são as nossas leis ambientais, rejeitadas e confusas. Novamente mais leis foram criadas e colocadas a disposição. Nosso novo código ambiental abre ao agricultor facilidades para ele compor a reserva legal. Poderá, por exemplo, comprar uma cota de outro, que assim ganhará dinheiro vendendo o direito de uso das árvores que não abateu. Cada hectare corresponderá a uma cota. Se o agricultor tem 10 hectares preservados além de sua reserva legal, poderá ofertar 10 cotas no mercado. O valor será negociado entre os interessados, sem a interferência dos órgãos ambientais. O fazendeiro poderá também buscar áreas em outro Estado, desde que na mesma bacia hidrográfica e bioma. Hoje o Código Florestal veta a medida. Ele poderá optar por bancar áreas de parques municipais, estaduais e federais, tornando-se assim o seu mantenedor.
É uma ótima lei, e esperada por todos e de vários segmentos, pois além de beneficiar produtores, estimula o investimento em preservação como fonte de lucro. Alías como já foi “cantada a pedra aqui neste espaço”. Falta só a aplicação. Temos ótimas leis, repito, o que falta é aplicação. E a culpa não é só do governo.
A maior parte da culpa é nossa, como cidadãos. Sim, nossa! Vamos buscar com estas novas propostas fazer com elas sejam cumpridas.
Vejamos outro exemplo, estamos na época da sustentabilidade, os setores ruralistas querem aumentar áreas da Amazônia para produção agrícola. Porque vamos arriscar perder o puco equilíbrio ambiental e climático que a floresta ainda nos dá? Alguns podem dizer: Mas precisamos de mais alimento. Bom porque não utilizam os mais de 50 milhões de hectares de pastos abandonados ou degradados. Temos tecnologias para isso
Temos as leis, mas não as conhecemos, ou as conhecemos e não aplicamos. Sim, nós não a aplicamos. Temos que fazer o que é certo, mesmo que demore muitos anos, para que ocorra alguma mudança.
A exemplo do Solitário Jorge, que finalmente acasalou, e a fêmea de outra espécie teve três ovos em condições e se os ovos forem férteis, os filhotes terão que passar por várias gerações, inclusive por séculos, para pensar em obter indivíduos "puros" similares ao Jorge. Teremos que fazer o que é certo muitas e muitas vezes antes de começarmos a ver mudanças.
Queremos algo quando precisamos de algo. Precisamos de água hoje? Sim é claro, mas falta água hoje? Então nosso entendimento é simples, só nos damos conta que precisamos de algo quando não tem mais, acaba, caput.
Assim é o macho de tartaruga gigante de Galápagos, ele é o único sobrevivente de sua espécie, esta tartaruga gigante, que é chamada de "Solitário Jorge", vive desde 1972 em cativeiro no centro em companhia de várias fêmeas de outras espécies, que o rejeitaram por 36 anos.
Assim como o Jorge são as nossas leis ambientais, rejeitadas e confusas. Novamente mais leis foram criadas e colocadas a disposição. Nosso novo código ambiental abre ao agricultor facilidades para ele compor a reserva legal. Poderá, por exemplo, comprar uma cota de outro, que assim ganhará dinheiro vendendo o direito de uso das árvores que não abateu. Cada hectare corresponderá a uma cota. Se o agricultor tem 10 hectares preservados além de sua reserva legal, poderá ofertar 10 cotas no mercado. O valor será negociado entre os interessados, sem a interferência dos órgãos ambientais. O fazendeiro poderá também buscar áreas em outro Estado, desde que na mesma bacia hidrográfica e bioma. Hoje o Código Florestal veta a medida. Ele poderá optar por bancar áreas de parques municipais, estaduais e federais, tornando-se assim o seu mantenedor.
É uma ótima lei, e esperada por todos e de vários segmentos, pois além de beneficiar produtores, estimula o investimento em preservação como fonte de lucro. Alías como já foi “cantada a pedra aqui neste espaço”. Falta só a aplicação. Temos ótimas leis, repito, o que falta é aplicação. E a culpa não é só do governo.
A maior parte da culpa é nossa, como cidadãos. Sim, nossa! Vamos buscar com estas novas propostas fazer com elas sejam cumpridas.
Vejamos outro exemplo, estamos na época da sustentabilidade, os setores ruralistas querem aumentar áreas da Amazônia para produção agrícola. Porque vamos arriscar perder o puco equilíbrio ambiental e climático que a floresta ainda nos dá? Alguns podem dizer: Mas precisamos de mais alimento. Bom porque não utilizam os mais de 50 milhões de hectares de pastos abandonados ou degradados. Temos tecnologias para isso
Temos as leis, mas não as conhecemos, ou as conhecemos e não aplicamos. Sim, nós não a aplicamos. Temos que fazer o que é certo, mesmo que demore muitos anos, para que ocorra alguma mudança.
A exemplo do Solitário Jorge, que finalmente acasalou, e a fêmea de outra espécie teve três ovos em condições e se os ovos forem férteis, os filhotes terão que passar por várias gerações, inclusive por séculos, para pensar em obter indivíduos "puros" similares ao Jorge. Teremos que fazer o que é certo muitas e muitas vezes antes de começarmos a ver mudanças.
Prof. Andrei Mello
Comentários
Postar um comentário