“A ULTIMA NECESSIDADE”
Quando queremos algo?
Queremos algo quando precisamos de algo. O que precisamos hoje? Moral e civilidade? Então nosso entendimento é simples, só nos damos conta que precisamos de algo quando não tem mais, acaba, caput.
Assim era o macho de tartaruga gigante de Galápagos, ele era o único sobrevivente de sua espécie, esta tartaruga gigante, que era chamada de "Solitário Jorge", viveu desde 1972 em cativeiro num centro reprodução em companhia de várias fêmeas de outras espécies, que o rejeitaram por 38 anos. Agora ele morreu.
Assim como o Jorge são as nossas justificativas para nossos erros e faltas morais e cívicas, persistentes, insistentes, muitos rejeitam e um dia morrem.
Vemos nos últimos tempos cenas de agressões em escolas, parques, transito, no trabalho em casa. Mas o que assusta além da agressão é o fato de pessoas acharem JUSTIFICATIVAS para a agressão. O que justifica qualquer agressão? Nada. O que leva a agressão todos sabem, descontrole emocional, social e principalmente familiar.
Sabemos que hoje em dia a família passou para a escola a responsabilidade de ensinar, educar e orientar. Pais e mães dizem que deixam os filhos na escola para serem educados.
Mas os professores não podem chamar a atenção dos alunos, pois é adulto e não podem limitar a dinâmica de vida do aluno. Os professores não podem aumentar o tom de voz, pois estariam criando síndromes na criança. Não podem aplicar provas difíceis, pois o aluno não pode ser reprovado, e foi o professor que não soube ensinar corretamente. E assim os professores tem que aplicar incontáveis trabalhos até que os alunos passam no período.
O aluno pode zombar do professor e se for advertido, dizem que ele foi reprimido de expressar a sua opinião. O aluno pode ser indisciplinado e se for corrigido pelo professor, vem pai, mãe, irmão, cachorro, gato para dizer ao professor que ele não está ali para educar seu filho e sim se limitar a ensinar coisas. O professor só está ali para educar quando algo sai errado e aí a família joga a culpa em alguém.
Lembro que eu tinha uma disciplina que foi exorcizada das escolas por estes novos pensadores da educação. Ela se chamava Educação Moral e Cívica. O que ensinava. Obviamente Moral e Civilidade. Deve ser por isso que ninguém mais entende o que isso significa, e está tudo uma bagunça.
Analisem, somos menos patriotas do que torcedores da seleção de futebol. E temos tanta moral quando os políticos que elegemos. Pois continuamos a votar neles, mesmo sabendo de tudo o que fazem. E também fazemos em nossas vidas. Além da eternar pergunta “se você tivesse no lugar deles, faria a mesma coisa?”
Será que temos moral e civilidade? Claro que não, temos um palhaço (um ao menos conhecido) semi-analfabeto (tem muitos outros) na comissão de educação do país. E estes palhações semi-analfabetos são os líderes que definem o futuro da educação e é por isso que o assustador não é a violência, pois esta sempre existiu, mas existirem pensamentos de que isso ocorre por qualquer motivo e ainda pessoas que tentem JUSTIFICAR estas ações, é puro terrorismo contra a família.
A exemplo do Solitário Jorge, que antes de morrer finalmente acasalou, e a fêmea de outra espécie teve três ovos similares ao Jorge, porém nenhum deles vingou. Talvez seja em prenúncio de que as justificativas devam chegar ao fim. Mas teremos que fazer o que é certo, muitas e muitas vezes antes de começarmos a ver este fim.
Prof. Andrei Mello
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